FALHA DE EXTUBAÇÃO EM RECÉM-NASCIDOS INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.24933/eusf.v4i2.209Resumen
A falha de extubação em recém-nascidos está diretamente ligada ao tempo de internação nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIn), assim como, apresenta impactos diretos às condições de saúde dos recém-nascidos (RNs), devido ao risco de mortalidades. Atualmente, tem sido crescente o número de nascidos prematuros, assim como o aumento de sua sobrevida, com isso, é relevante colaborar com a apresentação de fatores associados à falha de extubação nessa população para a condução deste procedimento no momento ideal, reduzindo assim a morbidade decorrente da reintubação. O objetivo do estudo foi verificar a frequência de falhas de extubação em uma UTIn de um hospital universitário, identificar preditores que indicam a falha e/ou sucesso de extubação e verificar as principais causas que levam essa população a reintubação. Foi realizado um estudo observacional prospectivo através da análise de prontuários eletrônicos de Outubro de 2020 à Julho de 2021. Falha de extubação foi definida como a necessidade de reintubação em até 48 horas. Foram avaliados 29 RNs e a frequência de falha de extubação foi de 37,93%. Foi possível observar que a variável de tempo de ventilação mecânica teve um resultado estatisticamente significativo quando comparado entre os grupos, sendo maior no grupo que falhou, assim como o tempo de internação em UTIn. A maior causa de reintubação foi devido à apneia. Foi possível observar a variável de tempo de ventilação mecânica invasiva como um fator associado à falha de extubação, relacionando-se com um maior tempo de internação, aumento da mortalidade e procedimento de traqueostomia.
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